domingo, 9 de junho de 2013

Trabalho de campo realizado na Serra do Cipó



Trabalho realizado por Cleiton Teixeira de Carvalho e Rodolpho Luis Pontes Carvalho


 Serra do Cipó - Santana do Riacho / MG (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)





          Localizada a 90 km a nordeste de Belo Horizonte, no município de Santana do Riacho, a Serra do Cipó é conhecida por ter um dos conjuntos naturais mais exuberantes do mundo. Marcada pela diversidade da sua vegetação, a serra abrigamuitas espécies que são encontradas apenas aqui. Alem de sua beleza incontestável, seu relevo acidentado observa-se a frequente formação de cachoeiras e piscinas naturais.  




          Canela de ema ou Vellozia squamata (Família das Velloziaceaes, gênero Vellozia), encontrada em abaundância no cerrado rupestre, trata-se de uma planta hermafrodita, cresce cerca de 04 cm por ano.(Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)



          Capim estrela ou Rhynchospora nervosa (Família Cyperaceae, gênero Cynodon nlemfuensis), planta daninha infestante de pastagens e gramados. Tipica de várias regiões como Amazônia, Caatinga, Cerrado Pantanal e Mata Atlântica.(Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

         
           Lavoisiera campos portuana(Família das Melastomatáceas, subfamília das melastomatóideas), planta típtica de regiões mais frias.(Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

          Para se adaptarem a força do vento, estas espécies possuel suas folhas mas distantes(afastadas) das demais, de maneira em que o vento transite sem criar atrito de forma a derruba-las.(Foto: Rodolpho Luís Pontes Carvalho)

         
          Arnica da Serra (família das Asteraceae, gênero Lychnophora ericoides) planta típica do Brasil, muito semelhante à européia, a arnica é um arbusto localizado com um único caule reto que pode alcançar até 2 metros. No Brasil a proliferação desta planta é muito rápida e invasora, sendo considerada uma erva daninha. Também a sua proliferação inibe o crescimento outras sementes. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

          Calliandra ou Arbusto-chama como é chamada (família FabaceaeApresenta caule ramificado e folhas compostas, bipinadas e opostas, com folíolo pequenos, de cor verde escura. As inflorescências são do tipo umbela, com flores pentâmeras e vermelhas, caracterizadas pelos longos e sedosos estames, que dão ao conjunto da inflorescência um aspecto de pompom.Originária da América do sul. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho).


          Orquídea (Família Orchidaceae) fazem parte de uma das maiores família de plantas existentes. Apresentam variadas cores e formas, predominante de regiões tropicais. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)




          Sempre viva (família Eriocaulaceaecaracterizam-se por ter raízes com aspecto esponjoso e esbranquiçado; acúmulo de ar no córtex (camada externa de todos os vegetais); epiderme de paredes finas e caules aéreos ou rizomatosos.(Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

Cavalinha cavalinha (Equisetum ssp.) constitui o único gênero da família das equisetáceas, descrito por Lineu em 1753. Seu nome é de origem latina, composto por "equi" (cavalo) e "setum" (cauda), ou seja, rabo de cavalo. Esta espécie também é conhecida como milho de cobra,erva-carnuda rabo-de-ratocauda-de-raposarabo-de-cobracana-de-jacaréerva-canudolixa-vegetalcola-de-cavalo, entre outras.
Drosera  é um género botânico pertencente à família Droseraceae. Esta família compreende uma extensa lista de plantas, em sua maioria carnívoras. Caracterizam-se por apresentar folhas dispostas em forma de roseta. As Droseras possuem folhas cobertas por pêlos que produzem uma substância pegajosa, a mucilagem. Ao pousar na folha da planta, o animal fica grudado a essas gotas. Quanto mais ele se debate para escapar, mais grudado ele fica. Depois da captura, a planta começa a produzir enzimas digestivas que tratarão de digerir o inseto ou pequeno animal.(Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)
Coccoloba cereifera Coccoloba P.Browne é um género da família Polygonaceae, com cerca de 120–150 espécies de fanerógamas, na sua maior parte árvores de médio porte. O género é nativo das regiões tropicais e subtropicais da América do SulAntilhas e América Central, mas com duas espécies na Flórida. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)




Pequi O Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, em Goiás , Mato Grosso, Tocantins e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.


Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)


O barbatimão-verdadeiro (Stryphnodendron adstringens) é uma espécie de planta pertencente à família Fabaceae.
Planta medicinal nativa do cerrado brasileiro encontrada em vários estados brasileiros como: Minas Gerais, Goiás, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e MS, em outros estados em menor quantidade. Conhecida na língua indígena como "ba- timó" que significa planta que aperta, isso por que sua casca tem atividade adstringente provocada por metabólitos secundários nomeados taninos. A planta é conhecida por suas atividades terapêuticas como cicatrizante, bactericida e fungicida. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)


Araticum  Nome CientíficoAnnona coriacea Família: AnnonaceaeNomes populares: araticum, marolo, araticum liso, araticum-dos-lisos, marolinha, araticum do campo, araticum-dos-grandes, cabeça-de-negro. Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, característica do cerrado.Apresenta ampla, porém descontínua dispersão, ocorrendo em baixa freqüência e preferencialmente em terrenos arenosos e secos de rápida drenagem.Apresenta características de planta pioneira, porém seu crescimento é lento; apesar disso é capaz de florescer e frutificar com menos de 2m de altura. Floresce durante os meses de novembro-janeiro.Os frutos amadurecem no período novembro-dezembro. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

jatobá (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.; Fabaceae - Caesalpinioideae), também chamada jatobá da mata , jataí,jutaí e pão-de-ló-de-mico , é uma árvore originalmente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde oPiauí até o norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecidual. No cerrado,ocorre a espécie H. stigonocarpa, também conhecida como jatobá. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

Pau Terra da Flor Miudinha
Nome Científico: Qualea parviflora Mart.
Nomes Populares: pau-terra-de-flor-mudinha, pau-terra-mirim(MT), pau-terra(BA)
É uma árvore com altura entre 6-10m, com ramos tortuosos.  A madeira é empregada na construção de canoas, brinquedos e caixotaria. Sua casca é rica em tanino.
A árvore é bastante ornamental, podendo ser utilizada com sucesso no paisagismo, principalmente na arborização de ruas.
Floresce durante os meses de novembro-dezembro.
Os frutos amadurecem em setembro-outubro.
Colher os frutos diretamente na árvore quando se abrirem espontaneamente, tomando a forma de uma estrelinha com 3 pontas. Deixe as sementes caírem por si só.
Utilizadas com sucesso no artesanato, principalmente para fazer os miolinhos,  de acordo com as fotos abaixo. (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

Pau Santo  Nome científico: Bulnesia sarmientoi Lorentz & Griseb.
Família: Zygophyllaceae
 Etimologia: O nome popular “pau-santo” é uma tradução do espanhol “palo santo”, cuja origem se deve, possivelmente, à longa duração da chama quando sua madeira é queimada.
Características geraisÁrvore semi-decídua, de 7-18 m de altura, dotada de copa mais ou menos piramidal com ramos um tanto pendentes, de tronco cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro e revestido por casca pouco espessa e muito rugosa com descamamento em placas irregulares, de cor acinzentada. Folhas compostas bifolioladas, opostas, com pecíolos curtos. Folíolos sésseis, de margens lisas, totalmente glabros em ambas as faces, com 5-7 nervuras divergentes, de 2-3 cm de comprimento. Flores de cor branca, hermafroditas, reunidas em grupo de duas em cada axila foliar. O fruto é uma cápsula tri-alada de 4-6 cm de comprimento, de cor esverdeada, contendo 3 sementes (uma em cada asa). (Foto: Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A vida nas águas das montanhas


Resumo do Texto "A vida nas águas das montanhas"
  
        A Serra do Cipó fica localizada no centro do estado de Minas Gerais, é uma região montanhosa que existem grande números de córrego e riachos com a água limpa e frias, ela é uma divisora de rios onde, de um lado nascem rios da cabeceira do rio doce e do outro, rios da cabeceiras do rio São Francisco .
         Esta sendo desenvolvido um trabalho de pesquisa das cabeceiras dos rios no Parque Nacional da Serra do Cipó-Minas Gerais.
          O objetivo é criar um inventário de biodiversidade das águas na região, onde por meio de fatores químicos, físicos e biológicos são medidas a boa qualidade da água.
           Pode-se destacar como uma consequência dos estudos da biodiversidade o uso dos macroinvertebrados bentônicos (Ex: larvas de insetos aquáticos e semi-aquáticos, moluscos, etc.) excelentes bioindicadores da qualidade de água, pois sua sobrevivência só é possível em condições ambientais favoráveis longe da poluição a qual não resistem. São importantes também na manutenção dos processos ecológicos de produção, consumo e decomposição da matéria orgânica.
           Na Serra do Cipó se observa a coloração variada dos rios (transparantes e escuros) devido à presença de composto químicos. Além disso tem grande teor de sílica solúvel em água; Limnólogos que estudam a ecologia dos ambientes aquáticos continentais consideram essa característica importante para o metabolismo das algas diatomáceas que desenvolvem junto aos cascalhos e rochas do fundo dos rios, onde substratos com biofilme (fina camada de algas unicelulares, bactérias, fungos, protozoários, rotíferos e leveduras) crescem onde o sol ilumina o fundo do leito, ocorrem também dos musgos e plantas floriferas, produtoras primárias da serra. Significando assim que obtém energia através da fotossíntese e são alimentos para outros organismos das cadeias alimentares aquáticas locais.
            Com ótima saúde ambiental das nascentes tudo indica que os córregos estão preservados e livres de influência antrópica, podendo ser encontrada grandes quantidade de bioindicadores de diferentes ordens de insetos aquáticos, muitas espécies ainda não descritas pela ciência.
            É mantido um controle na região da serra fazendo frequentes coletas para verificação dos organismos e para obtenção de cálculos médios de desvios do padrão.
            Se tratando do uso dos bioindicadores, os macroinvertebrados bentônicos como já citados anteriormente são ótimo bioindicadores da qualidade da água por não resistirem a poluição e também por possuirem longa duração de vida se comparada a outros organismos aquáticos e tem facilidade em serem utilizados na amostragem por seu tamanho relativamente grande. Em rios se adaptam ao fluxo da água desenvolvendo melhores adaptações físicas, aproveitando a alimentação presente no meio e com mecanismos eficientes de reprodução.
            A diversidade nos rios mostra o solo com muita matéria orgânica, chegando a um aspecto de brejo e onde temos a mata ciliar como fonte de energia em trechos a 2km das nascentes. O material orgânico junto ao ambiente aquático são decompostos pelos macroinvertebrados bentônicos, onde eles transformam os fragmentos decompostos em moléculas simples por oxidação.
            As estratégias de vida para manter as populações dos insetos aquáticos nas cabeceiras dos rios são por meio de dois processos, o vôo compensatório - fêmeas voam à montanha e colocam seu ovos - ou larvas nadam em direção de onde nasceram
            Foram encontrados nos córregos e rios da serra do Cipó relações de foresia, onde indíviduos foréticos habitam ou se refugiam nos corpos de hospedeiros transportadores para evitar até mesmo a predação pelo hospedeiro.
            Os estudos desenvolvidos abordam diferentes metodologias para avaliar a biodiversidade dos macroinvertebrados bentônicos e sua relação com o meio aquático em que vivem, visando dar continuidade as pesquisas deverão ser fornecidas políticas de conservação e utilização dos recursos naturais da serra.
           

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Trabalho tipo de microscópio


TERÇA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2012

Óptica


As características do microscópios são de enorme importância para os estudos e análise. Dessa forma a microscopia óptica apresenta dois sistemas de lentes convergentes, sendo elas a “objetiva” e a “ocular”. De maneira a exemplificar o funcionamento de cada lente objetiva caracteriza-se por ser um apanhado de lentes que apresentam uma menos distância focal fornecendo uma imagem real e ampla do material. De outra forma a “ocular” também é formada por lentes convergentes, no entanto tem a função de uma lupa, nos dando a imagem virtual ampliada da real imagem formada pela lente objetiva.
Neste tipo de microscópio existem duas maneiras para prepararmos o material, sendo ela temporária ou definitiva.
A preparação temporária proporciona uma observação de células no seu meio normal de vida, água salgado, plasma sanguínea.
A preparação definitiva aborda uma análise na qual as células fique preservadas, sendo fixadas e coloridas para melhor visualização de seus componentes.

MET


Microscopia eletrônica de transmissão se baseia através de uma imagem bidimensional, pela passagem de um feixe de elétrons através de cortes extremamente finos das amostras a imagem de forma através de da impressão de feixe de elétrons na tela de observação.

As amostras para serem analisadas em um MET devem possuir espessuras de 500 a 5000A, ela não deve ser alterada através de deformação plastica de fuão de hidrogênio durante o polimento de eletrolíticos ou transformações martensíticas. A preparação de lâminas finas de metais segue a seguinte sequência de preparação: corte de lâminas de 0,8 a 1,0mm de espessura afinamento por polimento mecânico até 0,10 – 0,20mm de espessura e polimento eletrolítica final.

Integrantes :Cleiton Teixeira / Rodolpho Pontes


MEV

microscópio eletrônico de varredura (MEV) utiliza um feixe de elétrons no lugar de fótons utilizadas em um microscopia óptica convencional. Tendo uma aparência tridimensional das amostras.


O funcionamento se deve através da energia que é comunicada a uma não partícula, carregada por meio de um campo elétrico acelerado. Devido as cargas os elétrons podem ser focalizados por campos eletrostáticos ou eletromagnéticos